sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Não hei-de morrer sem saber

"Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.

Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver.


Mas embora escondam tudo e me queiram cego e mudo
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade."


Jorge Sena

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